terça-feira, 17 de julho de 2012

Dados Epidemiológicos


Gráficos


Prevenção

Todas as pessoas que tem relações sexuais estão sob risco para as DST. Assim, alguns cuidados são importantes ao escolher o parceiro sexual, e no ato sexual propriamente dito. As principais recomendações são:

1. Escolha do parceiro(a) sexual - O ideal é que as relações sejam monogâmicas estritamente
2. Se isso não for possível, evite relações com pessoas portadoras de DSTs
3. Limite o número de parceiros(as) sexuais - quanto maior o número, maior o risco que você se contaminar, ou de disseminar uma infecção da qual você seja o portador
4. Procure por sinais de DSTs em seu parceiro(a) - verrugas, secreções, lesões de pele, etc.
5. Não tenha relações sexuais se você está em tratamento para uma DST
6. Use sempre a camisinha, inclusive para sexo oral e anal - lembre-se, estas também são formas de relação sexual e través das quais uma doença pode ser transmitida
7. Use espermicida (nonoxinol-9) juntamente com as camisinhas - o espermicida pode ajudar a matar alguns dos germes que causam as DSTs
8. Lave os genitais com água e sabão e urine logo após a relação sexual - isso pode ajudar a limpar germes (caso existam), antes que eles tenham a chance de infectá-lo(a)

Preservativos Masculinos (camisinha)

Os preservativos de látex masculinos reduzem o risco de pegar uma DST. Eles devem ser usados corretamente, todas as vezes que houver uma relação sexual, e durante todos os tipos de relação. Os preservativos femininos não são tão eficazes como os masculinos, mas se o parceiro masculino se recusar a usa-lo, e se a mulher ainda assim quiser ter a relação sexual, o preservativo feminino deveria ser usado por ela.

Os preservativos não têm 100% de segurança, e não irão preveni-lo de ter contato com lesões que estão próximas da área genital, como as verrugas que surgem na infecção pelo HPV.


Preservativo feminino - é uma versão feminina do preservativo, um método contraceptivo de barreira. É também um método que protege contra as DSTs.

Foi inventada pelo médico Lasse Hessel, no final dos anos 80.


O uso da Camisinha

- Use um preservativo todas as vezes que tiver uma relação sexual, ou que haja algum tipo envolvimento com o pênis do parceiro
- Coloque a camisinha com o pênis ereto antes do contato íntimo
- Comece a inserção desde a ponta do pênis e insira até a base
- Deixe um espaço vazio sem ar na ponta da camisinha para coletar o sêmen (o ar na ponta do preservativo dede ser removido antes da relação)
- Não use lubrificantes à base de óleo mineral ou vegetal ou de petróleo - podem danificar o preservativo.
- Após a ejaculação, remova o pênis e retire o preservativo cuidadosamente, para não espalhar o sêmen.
- Use o preservativo apenas uma vez
- Se achar que a camisinha esteja danificada, ou sua coloração ou a textura esteja modificada, NÃO A USE.
-Geléias espermicidas podem ser usadas com uma camisinha e diminuem ainda mais a chance de transmissão do vírus

Preservativo Feminino

http://www.saudeesportiva.com.br/dst.php

Sintomas

Os números são alarmantes. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde sugere que mais de 10,3 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de uma doença sexualmente transmissível (DST). Desse total, cerca de 18% dos homens e 11,4% das mulheres não buscaram atendimento médico. "É importante ressaltar que os problemas causados pelas DSTs podem aumentar em até 18 vezes as chances de contrair o vírus da Aids (HIV)", diz a ginecologista Rosa Maria Leme. "Existem diversas doenças, como a herpes, por exemplo, que apresentam sintomas que logo desaparecem, mas o vírus continua presente. Por isso é importante ficar sempre atento."


Os principais sintomas das DSTs são:


Secreção vaginal ou corrimento

A especialista explica que pequenas secreções claras e sem cheiro, até uma semana antes da menstruação, são normais. O problema é quando o sintoma persiste. "Qualquer secreção vaginal mais amarelada, verde, pink ou até mesmo a branca, quando em grande quantidade, pode sinalizar algum problema de infecção ou até alguma DST, como a gonorreia. A mulher precisa ficar atenta, principalmente quando ela nunca apresentou nenhum sinal de corrimento", explica a especialista.

Verrugas genitais

Elas funcionam como um alerta do corpo e precisam de exames específicos para serem analisadas. "O aparecimento de pequenas verrugas (externas ou internas) serve como um sinal vermelho para algumas doenças, como o HPV, que na mulher aumenta muito as chances de câncer de colo de útero", explica a ginecologista.

Cheiro forte

Ao perceber um cheiro forte não característico, na região da vagina, busque um especialista. "O odor ruim pode estar totalmente ligado a uma bactéria e a uma infecção. O quadro pode gerar pus, que altera o odor normal da região e, em alguns casos, pode causar ardência e irritação", diz Rosa Maria Leme.

Coceira

Normalmente a coceira não está relacionada a nenhuma DST, mas precisa de atenção especial. "Em geral, esse problema está ligado à infecção por um fungo chamado cândida, que além da coceira, vem acompanhado de corrimento. Mas vale lembrar que a coceira também pode estar relacionada a outras infecções genitais menos frequentes ou até mesmo ao chato (uma espécie de piolho, que se instala na região pubiana)".

Dor durante a relação sexual

Dores durante o sexo também podem sinalizar que algo não anda bem. "Principalmente nas mulheres que apresentam feridas internas na maioria dos casos de DST, a dor durante a penetração pode ser preocupante. Sinais como forte ardência e incômodo indicam que algo não vai bem e uma visita ao médico precisa ser agendada ", explica a especialista.

- Coceira ao redor da vagina e/ou corrimento vaginal
- Corrimento/secreção na uretra peniana no homem
- Dor durante o sexo, ao urinar, ou na região da pelve
- Dores de garganta após sexo oral
- Dores no ânus após sexo anal
- Lesões de tipo cancro, não dolorosas na área genital, ânus, língua e/ou garganta
- Urina escura; urinar a todo momento; fezes mais claras
- Pequenas vesículas ou nódulos que se rompem na área genital
- Febre, dor no corpo, gânglios linfáticos aumentados
- Perda de peso, suores noturnos, cansaço inexplicável, infecções raras acontecendo
- Verrugas cor da pele na área genital.

Diagnóstico

A maioria das DSTs podem ser diagnosticadas por um exame local pelo médico. Exames de sangue e culturas de secreções retiradas das áreas genitais podem também identificar o agente causador da doença.

http://www.minhavida.com.br/saude/materias/10140-pequenos-sintomas-podem-sinalizar-uma-dst
http://pedagogiadst.blogspot.com.br/
http://www.jatoba.pe.gov.br/internas/informativos/?id=137

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mitos e verdades

Mitos :

1. Sentar no assento quente do ônibus é mais um mito, estas doenças são de transmissão, exclusivamente, pelo contato sexual.

2. Que a AIDS é uma doença contagiosa é uma VERDADE, mas que seja transmitida através de picada de inseto é puro MITO.

3 . É possível pegar DSTs por sentar em vasos sanitários?

O risco de pegar uma DST por sentar em um vaso sanitário é praticamente nulo. A maioria das DSTs são causadas por vírus e eles precisam das células humanas para permanecer vivos. Fora do corpo eles ficam muito fracos e sobrevivem por minutos apenas.

4. A remoção dos pelos pode diminuir o risco de contrair algumas DSTs?

Os pelos são uma maneira do organismo se proteger contra diversas infecções, inclusive DSTs. Assim, quando nos depilamos, tiramos ou diminuímos uma proteção natural do corpo. Isso não quer dizer que ninguém pode se depilar. Recomenda-se apenas ter cuidado durante o processo, evitando lesões que abrem portas para infecções, e não eliminar todos os pelos.

5. Você pode pegar DST nadando na mesma piscina que alguém contaminado ?
Como o próprio nome diz, as DSTs são doenças sexualmente transmissíveis, ou seja, são passadas durante o sexo pelo contato entre as mucosas, dos fluidos seminais, vaginais ou do sangue.
Se você estiver mesmo só nadando na piscina, não tem como se contaminar. Agora, transar dentro d'água traz os mesmos riscos que no seco — tanto de DSTs como de gravidez.

6. Se você urinar depois de transar não corre o risco de pegar DST ?

Ir ao banheiro após a transa só serve mesmo para aliviar a bexiga. A urina não leva vírus e bactérias para fora do organismo.

Verdades :

1. DSTs facilitam a transmissão sexual do HIV

As feridas deixadas nos órgãos genitais por determinadas DSTs favorecem a entrada do HIV no organismo. Daí a importância em procurar um especialista a qualquer sinal diferente. Além de diminuir as chances de transmissão do vírus da Aids, o tratamento melhora a qualidade de vida da pessoa infectada e interrompe a cadeia de difusão dessas doenças.

2. Mulheres têm mais dificuldades em identificar os sintomas

DST merece a atenção de todos. As mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas quanto aos sintomas, uma vez que, em diversos casos, não é fácil distinguir seus sinais das reações orgânicas comuns ao seu organismo.

3. População sexualmente ativa, sem distinção, é passiva de contágio

A multiplicação dos grupos de risco faz com que praticamente toda a população sexualmente ativa possa contrair.

4. Os sinais de uma DST podem aparecer em outras regiões do corpo

Como qualquer doença, as DSTs não tratadas podem levar a consequências trágicas. Um HPV, por exemplo, pode originar câncer de colo de útero na mulher e câncer de pênis no homem. Algumas uretrites mais graves podem levar a um estreitamento (estenose) da uretra, o canal por onde passa a urina. A sífilis, por sua vez, pode resultar em graves consequências neurológicas, assim como promover o aparecimento de lesões genitais, que podem levar a cicatrizes e deformidades no corpo do pênis.

5. Pais infectados podem transmitir a doenças para seus filhos

As DSTs podem provocar uma interrupção espontânea da gravidez (aborto), determinar uma gravidez ectópica (fora do útero), atingir o feto durante seu desenvolvimento, causando-lhe lesões ou o nascimento com malformações. O recém-nascido pode ser atingido durante o parto, nesse caso, a criança pode ter doenças nos olho e nos pulmões, entre outros problemas.


6. A AIDS é umas das doenças infecciosas sexualmente transmissíveis que mais causa mortes do mundo.

Fonte: Oskar kaufmann, urologista

7 . As drogas injetáveis estão associadas á transmissão do HIV. O uso de álcool e as outras drogas diminuem o estado de consciência do indivíduo fazendo com que se proteja menos, usando menos os preservativos e selecionando menos os parceiros.



8. É possível pegar DSTs pelo beijo? Quais tipos?

É possível pegar DSTs pelo beijo sim. As mais comuns são herpes e mononucleose, entretanto, hoje tem se disseminado até casos de HPV por contato oral.

Transmissão




DST - doença sexualmente transmissível - é uma doença que tem grande probabilidade de ser transmitida através da relação sexual, a qual inclui sexo vaginal, oral e anal. Qualquer relacionamento sexual que envolva contanto com outra pessoa ou seus fluidos corporais pode ser considerado como tendo algum risco para transmissão de DST. Algumas DST também podem ser transmitidas através de agulhas utilizadas por usuários de drogas injetáveis, no parto e pelo aleitamento materno.

Muitas DST são mais facilmente transmitidas através das membranas mucosas do pênis e vulva. A membrana visível que cobre a cabeça do pênis é uma membrana mucosa, a qual difere da pele ao permitir a entrada de certos agentes patogênicos no organismo. Esse é um dos motivos porque a probabilidade de transmissão de muitas infecções é maior através do sexo do que por meios mais casuais como toque, abraço e aperto de mãos.

Embora a membrana mucosa exista na boca assim como nos genitais, a transmissão de DST de boca para boca é bem menos provável do que dos genitais para boca ou boca para genitais. Especificamente com a AIDS, os fluidos genitais contêm muito mais quantidades do patógeno do que a saliva. Algumas infecções classificadas com DST, como Herpes simplex e HPV, podem ser transmitidas pelo contato direto da pele.

Dependendo da DST a pessoa pode transmiti-la mesmo não tendo nenhum sintoma da doença. Por exemplo, a pessoa tem chance muito maior de transmitir herpes se as bolhas estiverem presentes do que quando não está com sintomas. Por outro lado, portadores do HIV podem transmiti-lo mesmo que não tenham nenhum sintoma.

http://www.saudeesportiva.com.br/dst.php

Algumas das principais DSTs:


Sífilis - Transmitida pela bactéria Treponema pallidum, é uma doença com evolução crônica (lenta) com surgimento de um cancro duro (lesão) nos órgãos genitais e posterior aparecimento de lesões espalhadas pelo corpo. Quando generalizada, causa complicações cardiovasculares e nervosas, desencadeando nas mulheres o aborto ou o parto prematuro.



Bactéria causadora da Sífilis
Bactéria causadora da Sífilis

Gonorréia - O contágio pela bactéria Neisseria gonorrheae, provoca a inflamação da uretra (canal urinário), pode alastrar-se para outros órgãos causando complicações como: artrite, meningite e problemas cardíacos.

Tricomona – Causada pelo protozoário do gênero Trichomonas Donne, atinge, principalmente, o aparelho digestivo e genital, causando inflamação do canal vaginal, nas mulheres, e da uretra nos homens.
Protozoário Trichomonas Donne

Clamídia - O contágio pela bactéria Chlamydia trachomatis provoca inflamação dos canais genitais e urinários. Nas mulheres, pode ocasionar a formação de abscessos (obstruções com dilatação), infertilidade e dores pélvicas. Nos homens pode provocar esterilidade.
Bactéria Chlamydia trachomatis

AIDS – Síndrome da imunodeficiência humana (HIV), transmitida por um retrovírus que destrói as células de defesa (linfócito T), resultando na baixa imunidade do organismo que fica suscetível a outras infecções. Dentre os sintomas iniciais destaca-se: fadiga, febre, distúrbios do sistema nervosos central, inchaço crônico dos gânglios linfáticos e o surgimento de vesículas avermelhadas na derme.
Vírus da imunodeficiência humana (HIV)

 
Candidíase – Candidíase ou monolíase é uma infecção provocada por fungos – o mais frequente é a Cândida albicans – que pode acometer as regiões inguinal, perianal e o períneo. Apesar de não ser considerada uma doença sexualmente transmissível, pode ser transmitida através de relações sexuais. Mulheres e homens podem desenvolver a infecção.
 
Chato – Chato (Pthirus pubis) é o parasita que causa pediculose pubiana ou ftiríase e habita os pelos da região pubiana principalmente, mas pode ainda ser encontrado nas coxas, baixo tórax, axilas e até na barba e no couro cabeludo.

Chato (Pthirus pubis)
 
Cancro Mole – O cancro mole é também conhecido pelos nomes cancroide, cancro venéreo e, popularmente, cavalo. É uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Haemophilus ducreyi ocorrendo, mais frequentemente, em pacientes do sexo masculino, entre vinte e trinta anos de idade.
 
HPV- O condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista, é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo Papilomavírus humano (HPV). Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e do ânus. Entretanto, a infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser feito rotineiramente por todas as mulheres.

 
Donovanose – É uma infecção causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, que afeta a pele e mucosas das regiões da genitália, da virilha e do ânus. Causa úlceras e destrói a pele infectada. É mais frequente no Norte do Brasil e em pessoas com baixo nível socioeconômico e higiênico.

 
Hepatite B – O vírus que causa a hepatite B (VHB) é um vírus DNA, transmitido por sangue (transfusões, agulhas contaminadas, relação sexual, após o parto, instrumentos cirúrgicos ou odontológicos, etc.). Não se adquire hepatite B através de talheres, pratos, beijo, abraço ou qualquer outro tipo de atividade social aonde não ocorra contato com sangue. Após a infecção, o vírus concentra-se quase que totalmente nas células do fígado, aonde seu DNA fará o hepatócito construir novos vírus.
 
Linfogranuloma – O Linfogranuloma venéreo caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão genital (lesão primária) que tem curta duração e que se apresenta como uma ulceração (ferida) ou como uma pápula (elevação da pele). Esta lesão é passageira (3 a 5 dias) e frequentemente não é identificada pelos pacientes, especialmente do sexo feminino. Após a cura desta lesão primária, em geral depois de duas a seis semanas, surge o bubão inguinal que é uma inchação dolorosa dos gânglios de uma das virilhas (70% das vezes é de um lado só). Se este bubão não for tratado adequadamente ele evolui para o rompimento espontâneo e formação de fístulas que drenam secreção purulenta.

Bactéria Chlamydia trachomatis

 
Tricomoníase – A tricomoníase, também chamada de uretrite, vaginite por Trichomonas, uretrite não gonocócica ou UNG; é uma doença causada pelo protozoário flagelado Trichomonas vaginalis. Sua transmissão se dá por meio de relações sexuais desprotegidas ou contato íntimo com as secreções de indivíduo infectado. O período de incubação varia entre duas e três semanas.





Prinicipais causadores das DSTs


Vírus


Herpes simples: herpes genital primário/recorrente, meningite asséptica, herpes neonatal, aborto espontâneo, parto prematuro.

Vírus da hepatite B(VHB): hepatite aguda /crônica /fulminante, carcinoma hepatocelular primário.

Vírus da hepatite A(VHA): hepatite A  *(é rara a transmissão por relações sexuais).

Papovavírus: condiloma acuminado, papiloma laríngeo, neoplasia intraepitelial cervical, carcinoma do colo uterino.

Vírus do molusco contagioso: molusco contagioso genital.

Citomegalovírus: infecção congênita, mononucleose infecciosa.

HIV - AIDS.

Bactérias


Mycoplasma homínis: febre pós-parto, salpingite.

 Ureaplasma urealiticum: uretrite, corioamniotite, baixo peso ao nascer.

Neisseria gonorrhoeae: uretrite, epidimite, cervicite, proctite, faringite, conjuntivite, endometrite, peri-hepatite, bartholinite, infecção gonocócica disseminada, salpingite, 
DIP, infertilidade, gravidez ectópica.

Chlamydia trachomatis: uretrite, cervicite, endometrite, salpingite, DIP, infecções neonatais etc.

Treponema pallidum: sífilis.

Gardnerella vaginallis: bacteriose vaginal.

Haemophilus ducreyi: cancro mole.

Calymmatobacterium granulomatis: donovanose.

Shigella sp: shigelose.

Salmonella sp: salmonelose.

Campylobacter foetus: enterite e proctite.

Streptococcus do grupo B: septicemia e meniginte neonatal.

Fungos


Candida albicans: vulvovaginite, balanite e balanopostite.

Protozoários


Trichomonas vaginallis: vaginite, uretrite.

Entamoeba kystolitica: amebíase.

Giardia lamblia: giardíase.

Ectoparasitas(parasitas externos)


Phthirus pubis: pediculose do púbis.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O que são?




Doenças sexualmente transmissíveis (DST), antigamente chamadas de doenças venéreas, são aquelas que você adquire ao ter contato sexual (vaginal, oral ou anal) sem uso da camisinha com alguém que já tenha DST. Causadas por várias bactérias e vírus, mais de 20 doenças sexualmente transmissíveis afetam homens e mulheres. Ainda que algumas doenças sexualmente transmissíveis tenham cura, outras acompanham a pessoa por toda a vida (não têm cura). Doenças sexualmente transmissíveis podem afetar a saúde física, emocional e a qualidade de vida da pessoa. Especialistas acreditam que ter uma doença sexualmente transmissível eleva as chances de a pessoa ser infectada com o HIV, o vírus que causa AIDS.

As DSTs geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. No entanto, é muito comum as pessoas não apresentarem os sintomas das doenças sexualmente transmissíveis, na maioria das vezes, nos estágios iniciais da doença. Isso pode ocasionar a falta de tratamento até que a doença fique severa. A falta de tratamento precoce pode causar problemas sérios como infertilidade. Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem passar para o bebê durante o parto ou gravidez.
Há vários testes para doenças sexualmente transmissíveis. E a única forma de saber com certeza se tem alguma doença sexualmente transmissível é consultar seu médico para realizar os testes.